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ReEncontro
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2. |
Ilusão de Óptica
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Orlando Codeço (Para além da cor)
Ilusão de Óptica
Além,
Onde o rio se confunde
Com o verde, verde das margens
Hesito...
É que não sei
Se o rio bebe a paisagem
Ou se é ela
que o afoga...
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3. |
Do Rio...
02:59
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4. |
Torneio
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5. |
O Vez no Lima
03:43
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6. |
Reflexos do Vez
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Morro de amor
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Tomaz de Figueiredo, (2003) Poesia I, Viagens no meu Reino
Morro de amor por minha pátria Língua
que, sabes - como sabem Aquilinos -
eu dominava como gente grande.
Morro de amor pelo meu pátrio Minho,
pela vila dos Arcos, pela Casa
de Casares, onde a minha infância dorme,
onde esperei, feliz, envelhecer,
escrevendo mais livros, sempre livros,
onde cuidei morrer e, como Goethe,
pedindo luz e luz, sempre mais luz,
de janelas rasgadas sobre o Vez...
[...]
Fausto, vais passear no Rio Vez,
o meu rio, aquele que embalou
a meus amores, meus versos e meus barcos,
e não Letes, mas Rio da Lembrança,
Rio do Eterno, Rio da Saudade,
Rio da Poesia que estrebucha
em mim...
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8. |
Paganismo
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9. |
Paisagem
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Virgílio Amaral (Bagos de Luz)
Paisagem
Nas frias tardes de outono,
Arrancadas pelo vento,
As folhas secas caídas,
Rolam mortas pelo chão...
Nesse funério abandono,
As folhas secas, caídas,
Sem valimento
E sem dono,
São a vida doutras vidas...
Nas frias tardes de outono,
As folhas secas, caídas,
A rastejarem no chão,
Procuram dormir o sono
Da sua renovação...
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10. |
Saudades da serra
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11. |
Sem margens
00:31
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Carlos Cunha (Porque a Lua se Quebrou)
Sem margens
Um dia, os rios levarão as margens,
E as aves, o orvalho
Da manhã nos barcos.
E sem limite, a água
Deixará de cantar
O naufrágio das fontes
Nos teus lábios.
Estátuas
Pedras com sede,
Que infinito vos dará de beber?
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12. |
Cheia
03:11
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13. |
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Vá de Roda
03:05
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15. |
Foral
04:16
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